o que nunca foi acustumado a receber o terrível : NÃO.

Posted on 14 janeiro, 2010 - 0 comentários -

Sim, claro, evidentemente. Cheguei a ter pesadelos com todos os sinais negativos que a vida me fornecia. O destino parecia me empurra contra o impulso aplicado pelos meus desejos. Ao primeiro não, respondi com uma fuga, tomei como pretexto uma briga com meu pai, arrumei minha mala e saí andando até o centro da cidade, em uma cena tipicamente libertadora, em que eu deixei para trás toda a minha inocência, todos os meus sonhos que menino novo, eu havia saído da casca, ali seria o meu rompimento com a infância. Voltei para casa duas semanas depois, com o rabo entre as pernas e a certeza de que da próxima vez que eu saísse de casa, seria para nunca mais voltar e ocorreria de maneira pacífica. Me entreguei ao medo, escolhi fugir do que eu sabia que era o certo a executar, fugi de mim mesmo e recebi o meu segundo nãom o mais duro, pois eu cheguei a tocar no meu objetivo, ele sorriu para mim e cuspiu na minha cara. Eu chorei, senti pena de mim mesmo, entrei em uma depressão intimista, mas depois de um curto longo tempo, resolvi: ou seria ou seria. Não teria mais tempo. Eu iria fazer isso sozinho, pois nunca tive a sorte ao meu lado, Se eu tivesse que vencer, seria por mérito meu. O orgasmo veio 6 meses depois com o meu primeiro sim. Sim, sim, sim, existe palavra mais doce?