Sou mais forte do que tudo isso que tenta que me ronda que me cerca que quer se aproximar que quer me destruir que tenta insistentemente. você.

Posted on 30 setembro, 2011 - 0 comentários -

Hoje acordei com vontade de escrever. Acordei com a disposição citada no post anterior. Claro, eu dormi menos. Irei cuidar do meu corpo pela manhã, mas antes preciso fazer alguns ajustes mentais. Estou treinando a minha capacidade de só julgar quem me é solicitado. Como diz uma personagem minha:
- Posso medir quanto você vale sem precisar de balança.
É, Marlene. Acho que compartilhamos do mesmo dom. Não que eu consiga ler uma pessoa de maneira ampla, porém tenho facilidade para detectar pessoas de caráter duvidoso ou melhor, pessoas que possam vir a me atingir ou me oferecer algum mal.
Hoje, minha noite será maravilhosa, consigo prever. Ninguém irá me abalar. Ninguém.

Quinta-feira

Posted on 29 setembro, 2011 - 0 comentários -

Escrevo sem óculos ou lentes de contato. Agora. A preguiça me consome, mas preciso cuidar do meu corpo. Preciso reagir. O ócio está falando cada vez mais alto. Quanto mais eu tento fugir da depressão, mas ele anda ao meu lado. Talvez seja melhor enfrentá-la de cara. Junto com ela retornam os meus medos, as minhas angústias, os meu complexos. Meu medo da morte. Preciso reagir. Quanto mais eu durmo, menos disposição eu tenho. E aquela sensação de tempo não vivido. Uma sede de viver. Não quero viver o agora, quero viver o futuro ansioso. Preciso colocar minhas lentes, pois meus óculos estão quebrados. Meus músculos estão doloridos, mas minha mente pede para que eu os trabalhe. Preciso trabalhar meu cansaço. Hoje é Quinta-feira. Recebi vários convites para sair, mas não quero. Preciso não sair.

Os sapatos

Posted on 28 setembro, 2011 - 0 comentários -

Dor no peito. Já tirei os meus sapatos. Me sinto liberto agora.
Não vou querer explicar. Não quero ter que encontrar motivos. Não quero ser obrigado a mentir ou inventar razões. Pode ser meu medo de se entregar. Pode ser meu medo de ser de apenas uma pessoa. Pode ser tanta coisa.
Meu peito continua doendo e o vazio aumenta.
Eu não consigo escrever. As palavras são poucas e pequenas. As palavras não são.
Quando eu era mais novo, beijava o travesseiro e imaginava uma pessoa. Essa pessoa não existe. Eu continuo procurando. Sempre que penso ter achado percebo que me enganei. São todas tão previsíveis. É tudo tão do mesmo. Eu estou fora do mundo agora. Eu vivo dentro de mim.
Eu queria que fosse sempre noite, bastaria desligar as luzes e fingir que eu não existo.
Eu queria ser invisível.
Quando eu acordo, todos os dias, penso que será o melhor dia da minha vida. É tudo rotina. Os dias são cópias infiéis uns dos outros. Os dias são premeditados. As horas não, as horas são reais. As horas realmente acontecem. As horas me convencem da verdade. Talvez se eu vivesse mais as horas... Seria tão fragmentado. Os dias são clones. Clones imundos e sujos. As pessoas também. As pessoas mentem o tempo todo. Não com a boca, mas com o corpo. Mentem de corpo inteiro. Eu minto também. Eu sou uma pessoa. Meu peito dói e eu já tirei meus sapatos. Na verdade não são meus, são emprestados. Eu não tenho nada. Nada.

Racional

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Essa indecisão. Cansaço. Saudade. Enjôo. Abuso. Abuso de tudo. E saudade de tudo. Penso em ir, mas no meio do caminho eu desisto. Desisto por sentir nojo. Nojo do que eu possa vir a ser. Medo de perder o que eu sou. Muitas das coisas que deixei pelo caminho foram escolhas. Tenho medo de ficar cego e me deixar levar. E só de pensar, e só de pensar, e só de pensar. Ok, eu penso muito. Um problema! Pensar é ruim, pensar é ver além do que sentir. Queria ser cego da cabeça!

Little

Posted on 26 setembro, 2011 - 0 comentários -

Pensar no fim do mundo está me fazendo mal. Tenho medo. E ele está próximo e isso todos nós sabemos. Estou sendo obrigado a assistir filmes que me mostram catástrofes imensas. Cada dia me sinto menor. Somos tão pequenos. Tão pequenos. Estou sendo obrigado a pensar nisso. Não quero morrer agora. Tenho medo sim. De morrer. Tenho tanto para falar, tanto para expressar. Se o mundo acabar hoje e eu estiver vivo soltarei um grito que rasgará minhas cordas vocais:
- NÃO!

Relação interior exterior em mim

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Deixei de ser o dentro. Estou deixando. No futuro vou misturar tudo isso. Eu sei que minhas palavras também querem reverberar pelo meu corpo. Cansei de negar meu corpo. Cansei de ter vergonha do meu corpo. Cansei de separar minha cabeça do meu corpo. Cansei de ser dois. Cansei de me auto-mutilar. As pessoas já fazem isso.