minha metamorfose calculista.

Posted on 13 maio, 2009 - 3 comentários -

Haverá um dia em que você olhará para mim, mas não me encontrará, não do jeito que você pensava, não serei o mesmo. A mudança deve ser fetuada de forma fria e calculista, mudanças drásticas não obtém resultados felizes. Aos poucos nós modelamos um que um dia será a forma final. Os meus erros hoje são motivos de tempestades, no futuro só serão pequenos grãos de areia soltos no vento. Nunca direi que te amo, sem realmente sentir. Não consigo ser falso assim. Suas mentiras sempre acabam em duras verdades. Cabe a mim decidir, se você ainda é válido.

com o olhar,
a forma mais sincera de dizer:
eu te amo.

formol.

Posted on 12 maio, 2009 - 1 comentários -


Vivia uma vida dupla.
Ou será que não vivia?
Apenas sobrevivia.
E ia levando,
passando por cima dos seus problemas,
sem nunca se conhecer,
sem nunca saber quem era.
Faleceu. Morreu.
Já estava morto, apenas oficializou a sua morte.

Leite,

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Que frio.
O frio está queimando.
Estou derretendo.
Sou água.
Não isolem o vento.
Pode entrar.
Aceita uma xícara de… Leite?
Ontem fui decapitado,
em vez de sangue, areia.

Cores em off.

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Sai de dentro da minha unha.
Sai da toca.
Mentiras são apenas mentiras.
Eu me afoguei.
Desaprendi a nadar.
Ou será que minhas pernas não se mechem mais? Me sentei no topo do mundo,
fiquei tonto de tanto girar,
o mundo dá muitas voltas rápidas,
eu não estava preparado, acabei desmaiando. Quando acordei foi em outra dimensão,
onde estavam as cores?
O verde, o amarelo, vermelho.
E o azul?
Não, não conseguirei viver sem o azul.
Me tirem todas as cores, menos o azul.
Existiam animais lá.
A girafa não era visível,
apenas praticável.
Ela falou comigo?
Não tenho mais certeza se existo.
Hoje, sei.

Paralelo à meu eu.

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Acendam os incensos.
Cheirem a fumaça que flui.
Feche os olhos e penetre imensamente nesse universo paralelo que transcende a realidade.
Deixa fluir, deixa fluir.
Solta o ar que tá aí dentro.
Respira esse ar novo.
Olhem as partículas se desintegrando.
Encha o pulmão.
Grite. Corra. Pule. Bata. Mate. Meta.
Ondas sonoras.
Silêncio, não consigo ouvir, não consigo.
O que você tá falando?
Desiste, eu estou tentando ser feliz por uma única noite.
Tentando viver essa vida noturna.
Essa vida nova e curta.
Passa rápido,
aproveitemos então esses poucos minutos de êxtase,

estou cercado.

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Olho pra todos os lados e só vejo as mesmas pessoas,
estou cercado, sufocado, nauseado.
Não consigo entender o que me fez entrar nesse mundo,
mas eu quero me libertar.







Cheguei ao meu limite.

Vingança maquiavélica.

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Entrei naquele espiral nauseante e subestimado, até confesso, aquilo me impressionou, um ambiente até então desconhecido por mim. Senti o prazer da vingança nua e crua, crua, porém temperada. Sim, pois há muito tempo andava arquitetando meus planos insanos. Macabros. Não sejam ingênuos, isso acontece todos os dias na mente de um maquiavélico, aliás, a única coisa prazerosa para uma um maquiavélico é maquinar idéias contra os seus oponentes. Creio eu, que o plano foi um sucesso. O gato morreu no dia seguinte.

Mestre dos mestres.

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Ajudem-o! Ele está preso dentro desse buraco giratório, esse ciclo viciante. Não consegue se libertar. E a roda gira, a roda insiste em girar. Ele, acorrentado, não sai nunca. Ele gosta, ama tudo isso. Para ele, a vida carnal é o maior prazer existente. Dependente disso tudo ele ficou, a luxúria já entrou dentro de suas veias. Ele adora ser levado pela correnteza negra da sedução. O preservativo já é uma parte do corpo dele, pois vive de orgias. É um verdadeiro liberto inconseqüente. Ele é o verdadeiro filho de uma prostituta, vulgarmente conhecido como o “filho da puta”, ao invés de envergonhar-se, isto lhe causa orgulho, ele adora tudo isso. Ama tudo o que é considerado imundo, pois ele mesmo é o rei dos imundos, ele toma banho em uma banheira de fezes, as suas próprias fezes, ele as come. Ele é o rei. Ele é o ídolo. Ajoelhem-se diante do mestre dos mestres.

olhar fixo interno.

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Censurado. Aflito. Exausto.
Confusão mental, confusão mental.
Olho para todos os lados e só enxergo rabiscos do que antes fora imagens caóticas.
Não, não preciso que me ajudem,
eu quero dá os meus primeiros passos, sozinho.
Você quer uma dose do meu suor?
Fique à vontade,
mas garanto,
se beberes uma gota, nunca mais serás o mesmo,
o suor é uma bebida forte e angustiante.
Tenho medo, tenho raiva.
Adoro tudo isso.

Você, um arco íris carnal.

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A aura doce por cima de sua cabeça chegou a ser desconcertante de tão linda que era.
Chegou a ser zen.

A aura cósmica permanece intacta por meio dos milênios ultrapassados.
Que tal falarmos de você?
Não?
Você é um ser altamente constrangido!
Sua insanidade chega a entrar em confronto com a minha.
Luxúria…
Você conseguiu superar todos os seus limites carnais.
Entre em êxtase,
entre na aura cósmica nupcial,
venha,
eu te mostro o caminho do arco íris psicodélico.

de repente, azul.

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Nunca gostei da cor azul,
uma cor cansada por natureza,
sempre sendo usada pelos recém-nascidos,
que estes sempre acabam enjoando da tal cor.
Mas de repente, olhei pro céu,
achei aquela cor tão explorável.
Sim,
o azul,
tudo azul,
sempre azul.

Respirar?

Posted on 11 maio, 2009 - 1 comentários -


Não mate minha depressão ao avesso.
Não ria alto de quem já não é capaz de respirar.
A morte está presente na vida ou será apenas uma continuação?
Você está vivo, por que não está vivendo?
Cada qual com sua maneira sem sentido de viver.
No final só restará nossos corpos.
Hoje somos tudo, amanhã somos nada.

Suspenda as antenas psicológicas, esqueça se um dia fostes rei. Só restaram as sobras. Restos de comidas são úteis. Você aceita? Não, você rejeita. Cospe no chão e me humilha, mas esquece que agora você é como eu. Vai morrer de fome? Sim, o orgulho, ele sempre falou mais alto do que a sua própria voz. Você e sua roupa manchada com perfume importado. Já não é mais tempo de sonhar. Não existem esperanças. A você só resta eu e a mim as sobras do que um dia foi você.