A noite me chamava para dançar e eu em nenhum momento rejeitei seus passos de dança. Passos cambaleantes. Passos rotatórios. E eu girava como uma bailarina. Eu simplesmente rodava, como se os círculos fossem intermináveis. Uma troca de olhares. Uma troca de energias inigualáveis. Momentos precisos. Passos de dança. Movimentos soltos e descompromissados. Eu queria aquilo e eu era aquilo. Enquanto acreditei ser. Maquiagens borradas e um borrão que se formava em minha visão distorcida. Distorcida pela rotação de meus olhos. E tudo girava. Eu girava. Eu rodava. Como a bailarina dos meus sonhos. Amanheceu e ao tocar nas gotas do chão, me senti livre. E eu era. Por um segundo, eu fui.
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There has been 1 Responses to “Bailarina”
Honório Félix says:
Liberdade... Como é bom dizer o teu nome, Liberdade.