Olhar que engana ou Eu sei o que vi

Posted on 04 julho, 2010 - 2 comentários -

Minhas vontades gritam. Eu não tenho vergonha de ter recalque. Penso muito e deixo meus pensamentos passarem. Eles gritam. Eu penso demais. Eu penso em despensar. Vontade de ser irracional. Eu já cansei de tanta coisa, depois volto e aprendo a não mais cansar. Tudo é tão passageiro em mim. Em questão de minutos. Tudo em mim é mais rápido. Nada em mim permanece. Eu sei que existo e minha existência é muito forte. Uma força que incomoda e que não é fácil de digerir. Sorrio apenas para o sorrível. Eu expresso demais e não escondo quase nada. Quando penso que estou escondendo meus olhos falam por mim. Meu rosto que fala. Só não enxerga quem não tem olho. Se eu estou cansado é porque eu já cheguei ao meu limite. Meu limite talvez seja fácil de ser atingido. Eu não nasci pra que ninguém goste de mim, se as pessoas gostam o culpado não sou eu. Não preciso ser otimista. Eu nasci pra morrer, mas não quero morrer agora. Eu nasci. Eu nasci. Eu nasci, então existo. Quero existir ao menos para uma pessoa e se somente essa pessoa achar que minha existência foi válida, eu estarei feliz.Talvez um dia. Não me olhe se o olhar não era pra mim. Aprenda a direcionar a merda do seu olhar, filho da puta.

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  1. Honório Félix says:

    Lindo, Robson... E eu entendo tanto, porque também vivi isso. Talvez porque eu exista também. E é bom existir. E é bom sentir. Não é feio. É possível. É bonito, eu diria. E digo: é bom existir sem aquele peso de se culpar por algum recalque... Faz parte da vida isso também. Faz parte. Enfim...

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