Setembro de 2010

Posted on 19 outubro, 2010 - 1 comentários -

Meus óculos caíram e eu sei que preciso deles para enxergar o mundo. Sei que também caio. E as paredes se fecham ao meu redor. Hoje não é luz. Hoje em mim há a esperança de luz. Sem a esperança eu não sei o que seria de mim.

Não se preucupem,
Eu só vou se for arrastado.

Cansei de listras e xadrez.
Ainda gosto do azul.
Mas só o azul sem nada dentro.
Quero morrer azul.
Azul puro.

Quanto aos meus amores, dedico a eles a rosa de Hiroshima em mim. Meu regime e meu comprimido para dor de cabeça.


Odeio quase tudo em mim.

Sinto fome.


E não passa.

There has been 1 Responses to “Setembro de 2010”

  1. Midríase says:

    Sem a esperança não sei o que seria de mim.
    Odeio quase tudo em mim. (.Também.)

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