Deixei de acreditar no acaso já faz um tempo. Não é que ele não exista. Ele existe, mas acaba assim que nos colocamos na posição de pensar sobre ele. Vejamos: um filho que nasce sem ter sido planejado. Neste caso temos uma criatura que nasceu do acaso, mas nasceu porque precisava existir. Então temos duas expressões distintas: "do acaso" e "por acaso".
Temos:
"Nosso casamento aconteceu por acaso." e "Nosso casamento aconteceu do acaso."
O próprio nascimento do planeta. Muitos dizem que nasceu "do acaso" (teoria do "big bang"), outros já acreditam que ele nasceu "do acaso" (teoria criacionista).
Prefiro acreditar no "do acaso". Prefiro questionar os acasos. Prefiro entendê-los. Preciso entendê-los. Sempre que paro para pensá-los, descubro o sentido, descubro o propósito.
O acaso existe, mas não "por acaso".
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