![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsCzGdRNiMh6wqa14Dh76ZSL3fLBJKdrQzF11hzz00NzfEGl5mRmVCMnCIkyQ-QK_fJxDQOgIQct3TLyEV7-oum5MaRGcJf1gPD50ze_yGf3r-tGLs0GDKsz4zQDMGdUcVa2arqh6jLFTX/s320/bolha.jpg)
O mundo estremeceu com o impacto daquela lágrima ao cair no papiro manchado de vermelho sangue. As plantações, antes verdes, caíram murchas sobre a terra árida. Os humanóides, projéteis da existência, sucumbiram lentamente como em um efeito dominó. Ela, a única de sua raça híbrida, a mutante castelhana colossal, fora a única sobrevivente. Cantava seus poemas espanhóis em voz agudamente irritante e a solidão tampava as orelhas. Correu ao encontro do delírio. Marchou lentamente com destino ao infinito. Não havia nada. Era uma imortal com desejos mortais. Buscou a morte e nada encontrou. Estava fadada ao tédio eterno. Olhou o céu, beijou a lua, deitou e hibernou ao sempre.
There has been 0 Responses to ' ' so far